Sonya Azevedo
Vozes da Poesia
Textos
Transcendência
Aconchego-me neste recanto de luz e paz
Onde a brisa me chega com olor de pureza,
Os pássaros entoam gorjeios com sutileza,
E a natureza silencia seu discurso loquaz.
Aqui, exatamente aqui, onde tudo se harmoniza,
Sinto-Te em mim, como calor que emana do sol,
Como refrigério de gotículas que, em fá, sintoniza
A orquestra estrelar e o solo arpejado do girassol.
Aqui, onde o arco-celeste espraia na relva
Garoada de mimos do céu de sublime alvor,
Sinto-Te a guiar o singrar da minha *gelva
Nos rios da vida e na plenitude do amor.
Aqui, onde em suave tom tamborila o coração,
Onde não há noite e a lua vive em preluz,
Agradeço à vida e prostro-me em oblação,
Largo a carne e deixo-me em ser que reluz.
Em 25/03/2012
Aconchego-me neste recanto de luz e paz
Onde a brisa me chega com olor de pureza,
Os pássaros entoam gorjeios com sutileza,
E a natureza silencia seu discurso loquaz.
Aqui, exatamente aqui, onde tudo se harmoniza,
Sinto-Te em mim, como calor que emana do sol,
Como refrigério de gotículas que, em fá, sintoniza
A orquestra estrelar e o solo arpejado do girassol.
Aqui, onde o arco-celeste espraia na relva
Garoada de mimos do céu de sublime alvor,
Sinto-Te a guiar o singrar da minha *gelva
Nos rios da vida e na plenitude do amor.
Aqui, onde em suave tom tamborila o coração,
Onde não há noite e a lua vive em preluz,
Agradeço à vida e prostro-me em oblação,
Largo a carne e deixo-me em ser que reluz.
Em 25/03/2012
*Gelva=gelba= embarcação comum no Mar Vermelho
Sonya Azevedo
Enviado por Sonya Azevedo em 26/03/2012
Alterado em 31/12/2019
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