Agradeço aos Amigos a presença e o mimo deixado em minha página.
Muita luz e paz. A Anna o meu carinho, ficou maravilhoso!Retirante, abandonaste a terra seca.
Teus olhos lacrimejam de saudade,
Rogas pela chuva com sublimidade.
Um dia voltarás para o teu sertão,
Agradecerás a Deus pela caridade.AnnaLuciaGadelhaAo querido amigo e poeta, Walter de Arruda, sempre um carinho.
E a terra
Que não te atrai
Te chama à secura...
É isso!
O pó, o charme que restou,
Era vida e amor e só calor,
Mudou é a saudade
Desespere não
É exceção
Eis que ele volta
Mais carente que o vento sul
Aonde foi tudo sem vida
E no meio doagreste,
Menos tu, és a nascente
Ainda és a Rosa do seu sonho
De onde brota, sem parar, todo o amor!
Walter de Arruda
A querida contista e poetisa, Iolanda Pinheiro, o seu maravilhoso mimo.
A miséria o vencera.
As carcaças,
No barro quebradiço das estradas,
o venceram.
Seguia o caminho sem olhar sua TERRA,
Apequenada a cada quilômetro vencido.
Os olhos,
Cegos pela dor,
Choravam a água de um céu sem nuvens.
Iolanda Pinheiro
Ao querido amigo poeta, Maurício de Oliveira, o seu carinho aos meus versos.
Mãe devota a padrinho Ciço,
Chora debruçada à panela,
Sonha com a chuva à janela,
Pede com fé e suor ardífero.
Rezas acumuladas a Cícero,
Pedaços de palmas na tigela,
Rosários e contas na capela,
Espera seca u' sol calorífico.
Segue retirante, não aguenta.
Deseja sua família alimentar,
Tomar banho, beber e nadar.
Terra rachada q' só esquenta,
Até o calango não deseja ficar,
Triste sina deste povo e lugar.
Mauricio de Oliveira
A poetisa Najet Cury, o seu carinho
Terra seca, sedenta, sertão errante
Falta a chuva nesse chão escaldante,
Onde a semente insiste e não germina
Triste e árido o nordestino sertão
Choram sem lágrimas, olhos famintos,
Na terra infertil dos sagrados grãos.
Najet Cury