Honrada com o seu carinho poeta Fernando, agradeço-lhe a interação.
Cor da Solidão
Será que a solidão tem suas cores
Impostas pelos quadros, pelas telas,
Quando estar só sem portas nem janelas
Desvenda o sentir de tantas dores.
Será que a solidão de dois amores,
Se encerra pelos ventos das procelas,
Das tempestades que desnudam velas,
Ou das paixões que medem seus valores.
Se esta solidão tem cor ou não
Ficando transparente na paixão,
Não mais existe cor se está só.
A solidão do amor nunca que existe,
Mas ao perder a cor ela insiste
Portanto é dela que inda tenho dó.
Fernando Cunha Lima
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Agradeço ao amigo e poeta Orpheu Leal por sua belíssima interação
Quem está na companhia de si só,
Continua na dura solidão,
Sofre com tristeza e sente dó,
De tudo que perdeu somente em vão.
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E também deixa seu carinho em versos o poeta Jacó Filho
Na solidão o silêncio,
Dando voz pra minh' alma,
Vai aparando ressalvas,
Enquanto banca dispêndios...
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E não poderia faltar com os seus versos, o poeta Olavo.
Faça da sua triste solidão,
Uma forma de pagar seu preço,
A própria vida é uma emoção,
Que nos leva para outro começo.
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Agradeço a querida Norma Aparecida Silveira Moraes
sua belíssima interação.
A dor negra da solidão
Vem gritar em meu coração.
Cheia de tristeza a emoção
Venha então amiga inspiração.
Venha esta tristeza matar
Deixar os versos me levar
Para que eu possa consolar
Buscar as letras e versejar.
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E também agradeço ao amigo e poeta F Santos o seu carinho.
Se quando a sorver na taça
Nossa solidão...sabor de vinho
As carícias que ficaram pelo caminho
Os sonhos que sonhei sozinho.
Ah...essa solidão...companheira dos errantes...
Será que encontrar-me-ei um dia?
Nalguma noite, talvez?
Em algum verso de Cervantes?
Ou que apaixonados, talvez
Que em tão vil instante
A buscar na dor felicidade agônica
Como duas almas que nasceram agonizantes.
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