Dedico esta poesia àqueles que sofrem do mal de Alzheimer
ou que por qualquer motivo perderam parte da memória.
Que Deus os proteja e os ampare sempre
e também àqueles que os cuidam.
Muita luz e paz.
Imensamente feliz com essa surpresa da nossa querida poetisa
Anna Lúcia Gadelha.
Muito honrada!
Sinto grande tristeza!
Minha transformação
É o milagre da Natureza.
Meu colibri amado!
Sempre fui tua inspiração
Com o coração ansiado
Peço-te em oração!
Lembre-se da flor devotada,
Flor que ficará anuviada,
Mas levará para sempre,
Teu canto, a nossa canção.
Anna Lúcia Gadelha
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Agradeço ao amigo e poeta Gualberto Marques seu apreço
e sua magnífica interação.
Sonhos Outonais
Nas tardes cinzentas de outono,
Do meu terraço meu olhar te seguia.
É o único espaço que sou dono.
Com prazer te queria ver todo dia.
Às vezes o céu tingia-se de mil cores,
Ao por do sol como à alvorada.
Eu vejo donzela e senhores
Abraçados caminham pela estrada.
E tu és minha flor preferida
Em sonhoa não me canso de te beijar
Quando voava em teu redor querida.
Nesta vida que mais posso alcançar?
Vou almejando que não me olvides
Com a esperança de te abraçar.
Gualberto Marques
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Bem vinda Cristina Gaspar, que imenso prazer vê-la por aqui
com seus sempre belos versos. Muita grata.
Teus olhos não mais me reconhecem
Embora teus sentidos dependam hoje dos meus
Teus sonhos são raros, vão e vêm
Tua boca linda nem percebe os beijos meus.
Tento não me deixar esmorecer
As memórias do nosso imenso amor
São bálsamos angelicais a me fortalecer
Te amo tanto apesar de no peito morar a dor.
A ti dedico cada um dos instantes da minha vida
Mesmo quando me desconhecendo às vezes tem medo de mim.
Um lenço nem sei o porquê nos uniu de novo minha querida
Ao teu lado mostro meu primeiro presente para ti de cor carmim.
Cristina Gaspar
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Grata meu querido poeta Olavo por sua sempre brilhante interação.
Folhas mortas pisadas ao chão
Parecem com estalos chorar
Mas a chegada desta estação
Só nos traz frescor para amar..
Poeta Olavo
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Agradeço a querida Gisele Poetry
por seu belíssimo soneto.
Mal de Alzheimer
Seria uma incógnita a espreitar
O outono que sem volta amedronta
No interim de um breve caminhar
Ou enigma da estação que desponta?
Memórias são agora rotas lágrimas
Resvaladas no rosto angelical do amor
Outrora minhas flores heterônimas
Agora, um sem lembrança, pura dor.
Quisera firmar promessa para ver
Em púlpito, fino pensar de antes
Em discurso pontuado sem estremecer.
Prazer, sou aquela que presenciou
Os rimares em saraus elegantes
De uma primavera que me encantou!
Gisele Poetry
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